segunda-feira, 28 de novembro de 2011

As vertentes da Abordagem Comportamental

Olá leitores, através desse post visamos demostrar um conceito e significado que abrange as vertentes que compõe a Abordagem Comportamental.

Então, vamos lá.

O conceito, muito importante, é o da aprendizagem, isso é, ela no seu todo encarada como ação educativa, tem como finalidade ajudar a desenvolver nos indivíduos as capacidades que os tornem capazes de estabelecer uma relação pessoal com o meio em que vivem servindo-se para este efeito, das suas estruturas sensório-motoras, cognitivas, afectivas e linguísticas.
Os estudo da aprendizagem centraram-se em aspectos diferentes, de acordo com as diversas correntes da Psicologia, como as comportamentalistas (behavioristas), as cognitivistas e as humanistas.
Fazem parte do processo de aprendizagem as seguintes etapas:

             OBSERVAÇÃO      

IMITAÇÃO

ENSAIO E ERRO   

RACIOCÍNIO

INSIGHT

SIGNIFICAÇÃO  (Piaget)

INTERAÇÃO  (Vigotski)

CONDICIONAMENTO

Além da aprendizagem temos conceitos como comportamento, condicionamento, estímulo e resposta, que foram tratados em posts anteriores.

Até logo,

Exemplos de Condicionamento Operante:

   Exemplos aplicados a nossa profissão é bastante notório, como:    
                                                       
   Ao apresentar um projeto a um cliente, e for superado as expectativas, o esforço por ter feito esse trabalho será a recompensa de um elogio.

   Na construção de um trabalho, como uma propaganda publicitária, não for o que o cliente pediu à atitude que deveremos tomar, e refazer da forma que foi proposta, considerando que isso foi uma lição para não cometer o mesmo erro novamente.

   Outro exemplo é quando algum funcionário de sua agência cometer alguma advertência, isso fará você tomar atitudes indelicadas pela atitude que ocorreu. Com isso a melhor forma é chamar o funcionário para uma conversa particular, e tomar as atitudes cabíveis. 

Exemplos de Condicionamento Clássico:

       Um exemplo que podemos aplicar é percebido no experimento que elucidou a existência do condicionamento clássico envolveu a salivação condicionada dos cães do filosofo russo Ivan Pavlov. Estudando a ação de enzimas no estômago dos, interessou-se pela salivação que surgia nos cães sem a presença da comida. Pavlov queria elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida; assim, Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado.

       Outros exemplos associados ao Condicionamento Clássico é o trem, onde antes de fechar as portas há um sinal sonoro de 3 campainhas ou uma luz de alerta da porta que toca três vezes. Isso o condiciona a ou não sair ou não entrar quando isto esta tocando.


      Na televisão quando esta acabando o comercial antes de começar o comercial ou antes de terminar na TV Globo tem o clássico plim plim e isso o condiciona a se estiver na cozinha, ou em qualquer outro lugar, correr para a sala pois sabe que o filme, novela ou o jornal  começou.

Condicionamento Operante

           Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência é chamado “Comportamento Operante”.
            O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média, tendem a aumentar de frequência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em contextos semelhantes, chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a evitar, do ambiente.


Condicionamento Clássico

É um processo que descreve a gênese e a modificação de alguns comportamentos com base nos efeitos do binômio estímulo-resposta sobre o sistema nervoso central dos seres vivos. O termo condicionamento clássico encontra-se historicamente vinculado à "psicologia da aprendizagem
O experimento que elucidou a existência do condicionamento clássico envolveu a salivação condicionada dos cães (Canis lupus familiaris) do fisiólogo russo Ivan Pavlov. Estudando a ação de enzimas no estômago dos animais (que lhe dera um Prêmio Nobel), interessou-se pela salivação que surgia nos cães sem a presença da comida. Pavlov queria elucidar como os reflexos condicionados eram adquiridos. Cachorros naturalmente salivam por comida; assim, Pavlov chamou a correlação entre o estímulo não-condicionado (comida) e a resposta não-condicionada (salivação) de reflexo não-condicionado.
Todavia, ele previu que se um estímulo particular sonoro estivesse presente para os cães quando estes fossem apresentados à comida, então esse estímulo pode se tornar associado com a comida, causando a salivação; anteriormente o estímulo sonoro era um estímulo neutro, visto que não estava associado com a apresentação da comida. A partir do momento em que há o pareamento de estimulações (entre som e comida), o estímulo deixa de ser neutro e passa a ser condicionado. Pavlov se referiu a essa relação de aprendizagem como reflexo condicionado.


Análise Comportamental

   A Análise Comportamental procura conhecer e compreender o ser humano e, através deste conheci mento, tomar consciência das problemáticas psicológicas que os indivíduos vivenciam.
Abordagem Comportamental as Teorias de Aprendizagem säo de fundamental importância, na medida em que, vários fatos demonstram que tanto os sentimentos quanto os pensamentos e comportamentos humanos säo aprendidos. Citando um destes fatos, a título de exemplo, veja-se o ocorrido na França, na virada deste século
   O maior e mais persistente dos erros parece ser o de considerar a Análise Comportamental e suas teorias (aprendizagem, motivaçäo, personalidade, cogniçäo e outras) como uma ciência que explica o comportamento humano apenas como um conjunto de respostas a estímulos, considerando o homem como um autômato ou boneco, ignorando a consciência e os estados mentais.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Calma, tá tudo bem!

Lá vem mas um post sobre motivação (e você esperando um vídeo ou uma foto de uma pessoa sem braço, ou perna, que faz TUDO o que você não consegue fazer normalmente).
                                     Afinal, o que te motiva a viver?


Uma teoria pouco conhecida, de Clark L. Hull, diz que a motivação parte de processos de aprendizagem. Clark afirmou que com o auxílio de reforços e punições, um indivíduo é capaz de aprender determinado comportamento.



A motivação parte de expectativas e modos de atingir resultados singulares para atenderem suas necessidades. Embora não seja possível motivar alguém, há alguns estudos como de Maslow que dão ênfase às necessidades de cada pessoa que colabora para obtenção de bons resultados. Diz um velho provérbio: "pode-se levar um cavalo à água, mas não se pode levá-lo a beber". A mobilização do indivíduo se dá com a união da 

                         NECESSIDADE + IMPULSO + INCENTIVO + SACIEDADE
                     (você precisa de um sanduíche McDonalds pra "matar" sua fome)

e este comportamento sequencial volta a repetir-se sempre que a necessidade o provoque.

Tá vendo, nem doeu! 

É preciso ter iniciativa!

Em nossas vidas precisamos estar sempre a frente me nossos planos e objetivos. Esperar do outro muitas vezes é frustrar a si,o que cada vez mais prejudica-nos. A principio, devemos pensar no significado de iniciativa. Ser iniciativo é se antecipar, buscar novas soluções.
Dessa maneira, estar sempre atualizado e antenado as mudanças ou em busca de melhoria constante.
Ser participativo e iniciador é criar e conceber novas idéias antes que seja forçado a isso.
Na prática, precisamos enxergar o que deve ser feito. Não esperar o que digam que devemos fazer, muito menos se acomodar com situações incômodas.
Desenvolver a criatividade e busque novos desafios, só assim conseguiremos bons resultados para a vida pessoal e profissional. Seja atento e perceba oportunidades a sua volta. Assuma compromissos consigo mesmo, aceitando maiores responsabilidades. Concentre-se na realização de suas tarefas, estabeleça metas, e trabalhe para sempre alcançá-las. Pare de inventar desculpas para a falta de motivação, tenha iniciativa.

Piramide De Maslow

  Você já deve ter passado por um período na vida em que tudo estava ruim. Era difícil levantar
de manhã para trabalhar, as tarefas do dia-a-dia eram realizadas com sacrifício, não havia ânimo para
estudar nem ler. Parece até que os problemas surgiam todos de uma vez, e as soluções se escondiam
em algum lugar misterioso desaparecendo por completo do seu mundo. Enfim, viver parecia mais um
exercício de resistência física e mental do que um ato natural.
  Pode ser que esteja faltando MOTICAÇÃO;


Piramide de Maslow:


Maslow organizou as necessidades em uma pirâmide, colocando em sua base as necessidades básicas. O autor descreve uma diferença qualitativa entre as necessidades básicas e mais elevadas:
1 - as primeiras são necessidades defectivas ou deficitárias, ou seja, baseadas na falta e devem, assim, ser saciadas para evitar um estado indesejável.
2 - enquanto as necessidades dos níveis mais altos da pirâmide são necessidades de crescimento. Estas necessidades não buscam ser saciadas para se evitar algo indesejável, mas para se alcançar algo mais desejável.
Sendo assim, ao mesmo tempo em que é desejável atingir os níveis mais altos da pirâmide, as necessidades mais básicas são mais poderosas. Somente quando necessidades mais básicas estão saciadas - total ou parcialmente - torna-se possível partir para o próximo nível - ou melhor, o próximo nível se torna perceptível.


Hedonismo Psicológico

  O Hedonismo, enquanto doutrina teórica, teve grande influência sobre a psicologia da motivação. Assim, a maior parte das teorias parte do princípio de que a ação humana é sobretudo motivada pela busca ativa de situações positivas (prazer) e pela evitação de situações negativas (dor). 
  As teorias que afirmam que o ser humano busca a homeostase, ou seja, o equilíbrio provocado pela resolução de tensões internas, como é o caso das teorias das pulsões que são teorias hedonistas. Exceção a essa regra são as teorias que ligam a motivação à atribuição. Tais teorias vêem o ser humano como uma espécie de pequeno cientista, que deseja compreender o mundo em que vive. Nesse processo ele gera teorias a respeito da causa dos fenômenos observados, sobretudo do comportamento tanto alheio como o próprio. 
  O comportamento real depende de como a pessoa explica tais fenômenos. Essas teorias enfatizam, assim, processos cognitivos em detrimento do simples hedonismo.


PRAZER E DOR

Conceito de Motivação

  Motivação é a condição do organismo que influência a direção do comportamento. Em outras palavras é o impulso interno que leva à ação. Assim a principal questão da psicologia da motivação é "por que o indivíduo se comporta da maneira como ele o faz?".
  O estudo da motivação comporta a busca de princípios (gerais) que nos auxiliem a compreender, por que seres humanos e animais em determinadas situações específicas escolhem, iniciam e mantém determinadas ações. 


 O psicólogo Kurt Lewin foi um dos primeiros teóricos a propor que o comportamento humano é uma função da pessoa e do ambiente. Segundo Lewin, o fim ou objetivo de um comportamento possui para a pessoa uma determinada  valência ou caráter de apelo, que desenvolve a partir da tensão interna gerada por uma necessidade e de qualidades do objeto ou da atividade ligadas a esse fim. 
 Esse sistema de forças pode ser representado por vetores correspondentes à força de atração ou repulsa que determinados objetos do ambiente ou atividades têm para o indivíduo. Baseando-se nas diferentes forças que podem agir sobre o indivíduo, Lewin desenvolveu uma taxonomia de conflitos, que influenciou fortemente a pesquisa posterior, e formulou a primeira teoria do produto-valor-expectativa.